sexta-feira, 28 de outubro de 2011

DR. ASSUNÇÃO FERNANDES


João Assunção Fernandes, economista licenciado pelo ISCEF, foi administrador do BNU nos anos 1986-1988, com os pelouros financeiro, organização e informática, administrativo e marketing/publicidade . 
Pertencia aos quadros do Crédito Predial Português, banco pelo qual se reformou.
Antes de ser nomeado para a administração do BNU, foi administrador da União de Bancos Portugueses e, depois de sair do BNU, passou para a administração de empresas do grupo Compta.
Neste momento reside numa casa em Lisboa e, além dos seus hobbies, xadrez, ensino e desporto, dedica o seu tempo à família.
Recorda o BNU como uma grande família. "Aquilo não era bem um banco. Era um grande banco mas com uma família ainda maior". Fala-nos com admiração da sede da Rua Augusta e de uma escada que havia nas instalações da administração que dava para a Rua da Prata e que serviria para fugir das manifestações e possíveis invasões feitas pela entrada principal de Rua Augusta. 
No tempo em que ele foi vogal da administração do nosso Banco era presidente do conselho de gestão o Dr. Mário Adegas, sendo os outros administradores, os Dr.s Repolho Correia, Ginja Mendes e Eduardo Farinha.
Vejamos o que ele diretamente nos diz. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

SR. MÓSCA


Olímpio José Mosca Ovelha, natural de Setúbal, freguesia de S. Julião onde nasceu em 6 de Agosto de 1921, filho de José Luís Ovelha e Maria José Mosca Ovelha.
Estudou em Setúbal em cujo liceu foi finalista em 1937 e teve como colega o famoso advogado Sidónio Pereira Rito.
Casou na capela das aparições em Fátima em 17 de Setembro de 1947, com a D. Maria Helena Lopes Pacheco.
Consta no Arquivo Distrital de Vila Real que tirou o passaporte em 22 de Julho de 1965 – B.I. 1017119 de Lisboa.
Trabalhou como gerente na agência da Régua até 1967, tendo sido substituído pelo Dr. José da Silva Casanova.
Quando este foi nomeado para director do Secretariado Operacional, convidou o Sr. Mósca para chefe de serviços e foi este que durante anos foi o verdadeiro motor do Secretariado Operacional. Ali trabalhei com ele vários anos e posso testemunhar as qualidades de dirigente, justo e honesto e controlador de homens. O Secretariado Operacional fazia as normas e instruções do Banco, que seguiam para todas as agências e serviços e que substituíam as desatualizadas instruções gerais. 
Havia alguns episódios que nos convenciam de que nem todos os colegas estavam para perder tempo com a leitura destas normas operacionais e quando tinham alguma dúvida sobre a forma de agir operacionalmente, ligavam diretamente para os colegas do Secretariado Operacional para pedir esclarecimentos.
Uma vez um Departamento Central fez uma consulta por escrito ao Secretariado Operacional e foi-lhe respondido. Porém, passado um mês da resposta, telefonaram do Departamento Central para o Secretariado Operacional a perguntar pela resposta.
- Mas já foi respondido há cerca de um mês…
- É possível. Sabe, nós aqui quando vem algum escrito do Secretariado Operacional (normalmente normas e instruções), deitamos logo para o lixo…
No geral, porém, as instruções saídas do Secretariado eram bem acolhidas pelos serviços, que tinham um empregado encarregado de guardar e colecionar para consulta dos colegas. 
Quando foi nomeado para o Secretariado Operacional o Dr. Herlander Machado para substituir na direção o Dr. José da Silva Casanova, o Sr. Mósca foi colocado como sub-director no Departamento de Crédito do Sul e Ilhas. Estou convencido que não teria sido alheio a esta promoção do Sr. Mósca, não só a prova que deu de qualidades no Secretariado Operacional como também a sua experiência e saber de operações do Banco.
Em 1986 reformou-se como diretor adjunto.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

MAGUSTO - Mapa


Para os que forem no carro próprio, vejam o precurso. Pode ser copiado: com o rato sobre o mapa, clicar no botão esquerdo do rato para ampliar e depois clicar com o botão esquerdo sobre a foto ampliada e guardar ou imprimir.

ASSOCIAÇÃO - 21º ANIVERSÁRIO


PROGRAMA

10,00 h -10,30 h - Chegada à Quinta do Paúl

10,30 h -12,00 h - Mensagem de boas vindas
Diversas intervenções
Sorteios
Entrega de lembrança aos Sócios

12,00 h - Aperitivos

13,00 h - Almoço

15,00 h - 17,30 - TARDE DE VARIEDADES:
Carlos Guilherme — Tenor
Daniel Raleira - Cantor Música Portuguesa
Teresa Machado - Fadista
Mestre António Parreira - Guitarra Portuguesa
António Queirós - Viola Fado
DANÇAS DE SALÃO:
5 Bailarinas da Academia de Dança Profª. Paula Manso

17,30 h - 19,30 h - Conjunto musical “Duo Energia”
Lanche enriquecido com castanhas e água-pé
Baile e bolo de aniversário

19,30 h - Regresso a casa

O DIA A DIA NA SEDE DA ASSOCIAÇÃO


É caso para nos congratularmos com as instalações da Sede da Associação, pois têm sido frequentadas semanalmente por sócios e sócias que combinam para se encontrarem na sala de convívio. Nestes encontros predominam os sócios oriundos dos quadros do BNU Moçambique, sobretudo de Lourenço Marques, actual Maputo. Este grupo de sócios, por vezes são acompanhados por pessoas que com eles partilharam de horas de lazer em Moçambique. Recentemente, foi com satisfação que tivemos a visita de um conhecido atleta do futebol nacional, que representou o Sporting Club de Portugal e a Seleção Nacional, o defesa esquerdo HILÁRIO, o qual se encontra à esquerda sentado à mesa na foto tirada na sala de convívio. Foi com grande agrado que os colegas lhe mostraram todos os espaços das nossas instalações. Simpaticamente o mesmo Hilário manifestou a sua satisfação pela visita e cumprimentou-nos com satisfação.
Bem hajam todos e continuem a frequentar as nossas Instalações.
Outubro de 2011. Fernalcope

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

DR. VIEIRA MACHADO



A personalidade do Dr. Vieira Machado é das mais importantes da história do BNU.
Filho do General Francisco José Machado e de Isabel Maria Vieira.
O Pai é de Ribeira de Palheiros, Lourinhã e a primeira escola pública que existiu na Lourinhã teve o seu nome – Escola Preparatória Francisco José Machado, que iniciou o seu funcionamento em Novembro de 1971. Em 1976, por iniciativa do Ministério da Educação que preferia que as escolas preparatórias tivessem o nome do respetivo concelho, passou a denominar-se Escola Preparatória da Lourinhã.
  • Uma pequena correcção, não é o pai que é da Ribeira de Palheiros, mas sim a mãe que embora não tenha nascido na Ribeira de Palheiros, são de lá os seus pais.
  • O pai do Dr Vieira Machado era de Lagos.
  • Fiz uma ligação do vosso blog, ao meu, "Terras Campelo", onde já tinha alguma informação sobre o Dr. Vieira Machado.
  • José Damas - comentário 6-03-2012
Entretanto outras escolas se desenvolveram no concelho e o ministério da Educação deu a possibilidade de atribuir às escolas o nome de um patrono, pelo que a escola, em 1989, passou a denominar-se Escola Preparatória Dr. João das Regras.
A João das Regras, grande defensor da legitimidade de D. João I ao trono de Portugal, contra os pretendentes de Castela, foi-lhe concedido por aquele rei o título de senhor da jurisdição da Lourinhã e por essa razão talvez os lourinhanenses, na altura de escolher entre este “Senhor de Jurisdição” e o general Francisco José Machado, escolheram aquele… E assim se perdeu a memória, nos alunos liceais da Lourinhã, do Pai do Dr. Vieira Machado.
Mas o nosso administrador, Xico Vieira Machado, como lhe chamavam os empregado do BNU, também teve várias escolas com o seu nome, em vários sítios do império colonial português.
O Boletim Trimestral do BNU – 2º Trimestre de 1968 – nº 74, pág. 14, sobre Timor, refere:
“O ensino liceal foi criado na Província em 1938, ano em que abriu o Colégio-Liceu Dr. Vieira Machado (ficou, pois, sendo seu Patrono o actual Governador do B. N. U.), com carácter semioficial . Em 1960, foi transformado em liceu nacional, com a designação de Liceu Dr. Francisco Machado”.

O Liceu de Dili conservou o seu nome durante a própria ocupação indonésia, de 1975 a 1999.
Em Angola o seu nome ficou ligado à Escola de Regentes Agrícolas Francisco Vieira Machado, no Tchivinguiro, Huíla, criada em 8 de Dezembro de 1938.


Em Macau há uma Avenida do Dr. Francisco Vieira Machado.
Na Biblioteca do BNU, da CGD, estão registados 5000 títulos de obras de literatura, direito e política do fundo pertencente ao Governador Dr. Francisco Vieira Machado.
Informação sobre o Dr. Vieira Machado, retirada do site da Assembleia da Republica:

FRANCISCO JOSÉ VIEIRA MACHADO
Legislaturas: I, II, III.
Data de nascimento:1898-02-08. Localidade: Lisboa.
Data da morte:1972-09-01.
Habilitações literárias: Licenciatura em Direito pela Universidade de Lisboa (1919); Curso de Ciências Económicas em Paris.
Profissão: Banqueiro; Político.
Carreira profissional:
Breve período como Advogado.
Ingressa nos quadros do Banco Nacional Ultramarino (1926);
Vice-governador do Banco Nacional Ultramarino (1926-1929);
Administrador do Banco Nacional Ultramarino (1929-1934);
Director do Anglo Portuguese, Colonial and Overseas Bank, Ltd. e do Banque Franco-Portugais d’Outremer (1930-1965);
Recusa o convite para substituir Caeiro da Mata no Banco de Portugal (1932);
Vice-presidente da I Conferência Económica do Império Colonial (1933);
Presidente do Conselho Fiscal e Administrador da Companhia de Seguros “A Mundial” (1943-1968);
Governador do Banco Nacional Ultramarino (1951-1972);
Presidente da Direcção do Banco Ultramarino Brasileiro do Rio de Janeiro (1954-1961).
Perfil político-ideológico:
Foi o grande construtor do “Império Colonial Português”.
Carreira político-administrativa:
Subsecretário de Estado das Colónias (1934-01-20 a 1935-02-16);
Vogal do Conselho do Império Colonial Português (1932-1934);
Presidente do Conselho do Império Colonial Português (1934-1944);
Ministro as Colónias (1936-01-18 a 1944-09-06);
Vogal do Conselho Superior do Ultramar;
Vogal da Comissão Central da União Nacional (1956);
Procurador à Câmara Corporativa (IV a X Legislaturas).
Carreira parlamentar.
Legislaturas: I; II; III.
Intervenções parlamentares
I Legislatura (1935-1938):
1.ª Sessão Legislativa (1935), Discute a proposta de lei que cria e organiza o Conselho do Império; Discute o projecto de lei, do Sr. Álvaro de Freitas Morna, sobre a criação do Instituto de Hidrografia
2.ª Sessão Legislativa (1935-1936) - Mandato suspenso por integrar o Governo.
II Legislatura (1938-1942) - Mandato suspenso por integrar o Governo.
III Legislatura (1942-1945) - Mandato suspenso por integrar o Governo.
Segundo o professor Nuno Sotto Mayor Ferrão, Francisco Vieira Machado, “foi ministro no período crítico da história universal em que se iria desenrolar a Segunda Grande Guerra (1939-1945). Na sua concepção ideológica, o reforço das relações económicas no espaço imperial foi decisivo no concretizar daquilo a que ficou conhecido pelos historiadores como “Pacto Colonial”, isto é, a interdependência económica dos produtos metropolitanos e coloniais.
1939 - na viagem de Carmona a Moçambique

Pretendeu, no seu longo “consulado”, à frente da pasta das colónias que as matérias-primas das terras de "além-mar" fossem absorvidas pela metrópole e que os produtos manufacturados metropolitanos fossem consumidos nas colónias.
Em suma, procurar materializar o conceito de império na vertente económica da relação comercial entre a metrópole e as colónias. Deste modo, assume que as colónias estavam ao serviço dos interesses económicos metropolitanos. Foi neste sentido, que impôs limites ao crescimento industrial das colónias, que tornou obrigatórias algumas culturas agrícolas nas colónias, que reforçou o regime do trabalho forçado dos "indígenas", que procurou impulsionar a exploração dos produtos coloniais e garantir o mercado colonial como mercado privilegiado para o consumo dos produtos industriais metropolitanos através de um sistema aduaneiro filtrador do comércio externo.
Estas medidas técnicas tomadas por Francisco José Vieira Machado enquadram-se numa resposta à pressão sofrida por Portugal em Junho de 1937 na qual diversos autores estrangeiros contestam a nossa capacidade económica e legitimidade histórica de administrar as próprias colónias. Foi neste contexto histórico antecedente ao grande conflito mundial que a imprensa nacional e estrangeira invoca a possibilidade de algumas potências europeias pretenderem ceder territórios das colónias portuguesas à Alemanha e à Itália como forma de apaziguar os impulsos de expansionismo bélico de Adolfo Hitler e de Benito Mussolini.
A sua acção promotora da propaganda da ideologia colonial fomentou Congressos, Comemorações e Exposições Coloniais, das quais se destacou, nesta fase, a Exposição do Mundo Português de 1940, comemorativa do duplo centenário da nacionalidade (1140 e 1640) que permitiu a revalorização urbanística do sítio de Belém, à frente do Mosteiro dos Jerónimos, uma vez que essa zona estava ocupada por uma importante aglomeração industrial. Esta Exposição procurou patentear o mundo português, que se espraiava no tempo e no espaço, através dos diversos Pavilhões que rodeavam a Praça do Império, requalificando esteticamente essa área urbana de Lisboa.

1971 com os astronautas americanos
James Lovell e Stuart Roosa
"O Senhor que aparece no meio dos dois astronautas
 é o dr. Castro Fernandes e não o dr. Vieira Machado".
(Esclarecimento do colega Francisco Ivo)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

MAGUSTO 2011

Está então marcado o magusto deste ano.
DATA: 12 de Novembro - Sábado - início: 10/10,30h
LOCAL: Quinta do Paúl - Ortigosa - Estrada Leiria/Monte Real

clicar para ampliar


PREÇO: 22€ por pessoa (sócios e cônjuges); 32€ para outros acompanhantes.

TRANSPORTE: por autocarro (gratuito: paga a Associação)
Lisboa: 8,00h em frente à Culturgest - sede CGD
Porto: contatar José Manuel Roxo de Almeida: Tl. 226 101 264 Tlm 91 725 99 14
ou Ilda Marques: Tl. 225 360 804; Tlm 91 872 18 19
Covilhã: Rui Batista Trindade: Tl 275 334 207 - 91 955 78 08
Coimbra: João Paulo Picoa Pratas: tl. 231 422 816; 96 509 05 86
Portalegre: João António Cabrita Pargana Tl. 245 202 763; 91 847 62 48
Lagos: Manuel António Machado Simões: tle. 282 182 087; 96 576 29 82

A Associação agradece a inscrição até ao fim do presente mês de Outubro, enviando para a sede- Rua Marechal Saldanha, nº 5 - 3º - 1200-259 Lisboa, a identificação, o número de pessoas e o respetivo cheque e referindo se vai ou não de autocarro.

Por mim vou debaixo da asa do autocarro.