segunda-feira, 27 de agosto de 2012

JOÃO HENRIQUE ULRICH


Ulrich, Governador do BNU, com 38 anos 
Nasceu na freguesia de São José, em Lisboa no dia 2 de Março de 1880 e faleceu na freguesia de Santos o Velho, em Lisboa no dia 13 de Julho de 1956.
Era filho de João Henrique Ulrich Jr. e de Maria Cristina d’Orta Ennes. Casou no dia 15.10.1902 com Maria da Conceição do Patrocínio do Casal-Ribeiro, de quem teve cinco filhos.
É descendente de Hans Heinrich Ulrich, de Hamburgo, Alemanha, que, no século XVIII, se fixou em Lisboa, aqui exercendo actividades ligadas à banca. Dele foi sucessor João Henrique Ulrich, que lhe continuou a profissão e que teve um filho que transmitiu o seu apelido à descendência, usando sempre os membros da linha primogénita varonil os nomes próprios acoplados João Henrique. Tiveram o foro de fidalgos-cavaleiros da Casa Real e, nos derradeiros anos da monarquia, o de moços-fidalgos com exercício no Paço.
É tio do banqueiro Fernando Ulrich, atual presidente do BPI.
Ulrich no fim do mandato,
51 anos
Licenciado em direito e advogado, entrou ainda jovem para a direção do BNU e, após a morte do governador Luís Diogo da Silva, foi, na Assembleia Geral de 15.02.1918, escolhido para Governador do Banco.
Em 1930 teve de enfrentar a mais grave crise do BNU, sendo acusado de má gestão por empréstimos vultuosos concedidos a empresas com dificuldades com relações pessoais com gestores do Banco.
João Ulrich bem como o vice-governador, José da Cunha Rola Pereira e Francisco Pinto Fernandes, administrador, acabam por colocar os seus lugares à disposição e o ministro das Finanças, A. Oliveira Salazar, intervém e, por decreto nº 19.335 de 10.02.1931, torna o governo acionista do Banco e entrega a sua administração a pessoas de sua inteira confiança,  com a presidência do Eng. António dos Santos Viegas.

  
Assinatura de João H. Ulrich como governador do BNU

1 comentário:

  1. O ARTISTA DO BPI, NÃO DEGENEROU, TEM A QUEM SAIR.
    AGORA COMPREENDO AS SUAS ATITUDES MAIS RECENTES, EM RELAÇÃO AO QUE SE PASSOU NA BANCA PORTUGUESA.O TIO NÃO FOI CONDENADO POR DAR MILHO AOS POMBOS.AINDA TENHO FÉ, QUE O SOBRINHO LEVA O MESMO DESTINO.COM OS CORTES NOS SUBSIDIOS JÁ ESTOU A PAGAR PARA VER.

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