segunda-feira, 3 de junho de 2013

CARLOS TAVARES

Carlos Manuel Tavares da Silva, natural de Estarreja, onde nasceu a 4 de abril de 1953. Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto.
Foi assistente nesta faculdade, onde lecionava também Miguel José Ribeiro Cadilhe.
Entrou como técnico para o gabinete de estudos macroeconómicos do Banco Português do Atlântico, sob a dependência de Miguel Cadilhe, o chamado coveiro do BNU. Cadilhe foi chamado pelo Prof. Cavaco Silva para ministro das Finanças, tomou posse em 6 de Novembro de 1985 e, na sequência de problemas com utilização de bens do estado, teve de sair do governo em 5 de Janeiro de 1990. Em 1989, Cadilhe convidou Carlos Tavares para secretário de Estado do Tesouro, atribuindo-lhe a responsabilidade pelo controle dos orçamentos e investimentos nas empresas do Estado. Quando Cadilhe abandonou o Governo, Carlos Tavares manteve-se na Secretaria de Estado, passando a integrar a equipa de Miguel Beleza. Em 1991, é formado o XII governo constitucional presidido igualmente pelo Prof. Cavaco Silva, tendo como Ministro das Finanças, Braga de Macedo. Carlos Tavares não ficou na equipe ministerial e passa a presidir ao Conselho de Administração da Unicre, desempenhando a função de administrador do SIBS, ambos no setor bancário. Em fevereiro de 1992, regressa ao Banco Português do Atlântico e, em novembro desse ano, sendo Ministro das Finanças, Jorge Braga de Macedo, é eleito presidente do Banco Nacional Ultramarino. Dada a entrada da Caixa Geral de Depósitos no capital do BNU, Carlos Tavares ficou também como vice-presidente da Caixa geral de Depósitos, cargos que exerce até 1996.
Desde a sua entrada no ministério das finanças, continuou sempre ligado ao setor bancário e, em 1996, quando sai do BNU – CGD, passa pelo Cisf (banco de investimentos do Banco Comercial Português) e pelos bancos Chemical, Totta, Pinto e Sottomayor e Crédito Predial Português, sempre em cargos de liderança.
Na campanha eleitoral que levou ao governo o Partido Social Democrata, sob presidência de Durão Barroso, defendeu o programa do partido, mostrando-se favorável ao choque fiscal, com uma baixa significativa de impostos como meio para dinamizar a economia.
Na sequência, foi ministro da economia do governo de Durão Barroso - XV Governo Constitucional - como ministro da Economia (6 de Abril de 2002 – 17 Julho de 2004).
Actualmente é o presidente do Conselho diretivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
A 6 de Fevereiro de 2003 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Rosa Branca da Finlândia, a 10 de Agosto de 2003 com a Grã-Cruz da Ordem de Honra da Grécia e a 16 de Setembro de 2003 com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul do Brasil.
É um grande admirador e intérprete das músicas de Jorge Palma.

Assinatura de Carlos Tavares
como presidente do BNU
 

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