segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

CARLOS DUARTE


Carlos Jorge da Cruz Duarte, nasceu no dia 13 de Maio de 1933, na freguesia de Tamengos, concelho de Anadia.
Entrou no Banco Nacional Ultramarino no dia 23 de Maio de 1955, na agência da Covilhã, onde esteve durante dois anos, decorridos os quais foi trabalhar para a secção de “Letras a Pagar” na  sede da Rua Augusta em Lisboa. Passados três anos, foi para a Secretaria Geral onde esteve cerca de 4 anos. Depois foi secretário do governador  durante cinco anos.
Em 1978 foi para a Departamento Operacional da Região Norte, que depois foi transformado em Departamento Operacional da Região Centro.
Em 1983 foi para Macau onde esteve durante 6 anos, como subdiretor geral, sendo diretor geral o Sr. Dr. Edmundo Rocha.
Voltou para Portugal, para o departamento Operacional da Região Centro, como diretor, sendo diretor coordenador o Sr. Dr. Moreira de Campos.

Em 1993, estando a trabalhar na Av. 5 de Outubro, reformou-se.

Gostou de trabalhar no BNU, que considera uma verdadeira escola, onde aprendeu muito. Acha que o nosso banco era excecional no retalho, “tinha muito bons empregados que sabiam tratar os clientes de uma maneira muito pessoal. Foi pena que o Banco tivesse deixado de existir”. Considera que o pessoal do BNU transmitiu à CGD conhecimentos que esta não tinha do comércio bancário do retalho. “O Banco nunca conseguiu recuperar da perda das colónias, donde vinha um terço dos seus lucros”. Confirmou quando era secretário do governador  que o Banco conseguiu não só trazer os lucros para Portugal como também as reservas de ouro, “que depois tivemos de devolver ao Banco de Moçambique. Foi o Agostinho dos Santos que foi levar as reservas de ouro ao aeroporto.”   
O BNU “era um banco rentável, era bem gerido, tinha bons gerentes e sabia acumular a juventude com os indivíduos mais velhos que lhes ensinavam a tratar os aspetos comerciais de uma forma muito profissional”. Considera que o BNU – Macau também beneficiou da experiência dos empregados do BNU que iam daqui.  
É casado com a Drª Zélia, professora de matemática, pessoa muito culta, simpática e sempre prestável para os eventos dos colegas.
O Sr. Carlos Duarte tem acompanhado a vida dos antigos colegas, não falta aos encontros e torneios do grupo do ténis do BNU e faz parte dos corpos sociais da Associação dos Antigos Empregados do Banco Nacional Ultramarino.

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